Peça de hardware que transmite ou recebe pulsos de radiofrequência durante a ressonância magnética. Todos scanners são equipados com uma bobina grande de corpo no próprio scanner. Para a maioria das aplicações em músculo esquelético são utilizadas bobinas de superfície. Essas bobinas são menores e podem ser posicionadas sobre ou em volta da parte do corpo de interesse para gerar imagens melhores.
Quantidade de tecido incluído em cada plano de secção da imagem. Tipicamente expressado em mm2 ou cm2.
Fenômeno que resultado do “extravasamento” da excitação de radiofrequência entre fatias de tecidos adjacentes durante a ressonância magnética, resultando em aumento de ruído na imagem. Esse efeito pode ser minimizado com a inserção de pequenas “lacunas” de não imagem de tecido entre fatias adjacentes.
Refere-se à radiofrequência que retorna dos tecidos, utilizada para criar a imagem final. São produzidos vários tipos de eco (eg, spin eco, gradiente eco) dependendo de qual sequência de pulso é utilizada.
Espessura da imagem de ressonância magnética. Cada imagem é projetada em duas dimensões no monitor ou filme, isso representa uma fatia tridimensional do tecido, geralmente medindo entre 1 e 10 mm de profundidade. Quanto menor a espessura, melhor a resolução.
Família de sequências de pulso que inclui que inclui rare, fast spin eco (termo elétrico geral), e turbo spin eco (Termos Siemens/Phillips). Essas sequências de pulso produzem imagens com contraste similar as sequências spin eco convencionais, porém são realizadas em menos tempo.
Componente paramagnético que serve de base para a maioria dos compostos contrastantes em ressonância magnética. Seu efeito primário é gerar aumento da intensidade de sinal nas imagens T1-weighted dos tecidos (se administrado por via venosa) ou sem a junção (se administrada por via intra-articular depois de ser diluída em solução salina)
Pequena fatia de tecido sem imagem inserida entre duas fatias de imagens adjacentes para reduzir o cross talk.
Família de sequências de pulso originalmente desenvolvidas para produzir imagens T2-weighted em menos tempo que a técnica spin eco. Devido a diferença entre esses dois tipos de sequências, as imagens T2W gradiente são designadas como T2*W e são especialmente uteis para imagens de ligamentos, fibrocartilagem, e cartilagem hialina. São também uteis para identificar áreas de hemorragia, metal, osso, ou ar devido a elevados níveis de susceptibilidade.
Conhecido como STIR (short tau inversion recovery). Essa técnica resulta em excelente supressão de gordura e alta intensidade de sinal em áreas com edema ou fluídos; extremamente sensível para detectar vário tipos de patologia aguda.
Grade de voxels que compõem cada imagem de ressonância magnética. Valores de matriz vão geralmente de 128 x 128 para 512 x 512 (largura e altura).
Número de vezes que cada porção do tecido (voxel) é pego para gerar imagem de ressonância magnética. Aumentando o número de média de sinal, melhora a razão sinal-ruído, no entanto prolonga o tempo de imagem proporcionalmente.
Se refere as propriedades de uma sequência específica de imagem em relação ao contraste do tecido na imagem. É determinada pela seleção de parâmetros específicos no painel de controle que enfatizam as diferenças de contraste entre os tecidos baseado nas propriedades específicas de cada tecido.
Habilidade de distinguir entre dois objetos. Quanto melhor a resolução de uma imagem, mais fácil de distinguir entre dois objetos de menor tamanho. No geral, quanto menos voxels na imagem, melhor a resolução, porém isso também resulta em diminuição de sinal.
A qualidade de uma imagem de ressonância magnética é amplamente determinada por dois fatores concorrentes – sinal e ruído. Ruído na imagem se refere ao granulado de fundo resultado de vários fatores, incluindo o ruído elétrico de fundo das imagens sistêmicas, a presença do paciente no magneto, a bobina utilizada, e outros fatores. Para alguns pacientes o ruído é constante, e manobras são empregadas para melhorar o sinal da imagem resultando em melhor razão sinal – ruído (signal-to-noise SNR) e melhor imagem.
Técnica que resulta na supressão (redução) da intensidade de sinal vinda da gordura. As duas técnicas principais são imagem de inversão recuperada e supressão de gordura frequência seletiva.
Sequência de pulso relativamente balanceada em termos de T1 e T2 (TR <1000, te="">30). Tecidos contrastados nessas imagens são baseados no número de prótons presente em cada tecido, em vez das propriedades de relaxamento T1 e T2. (Gordura é relativamente brilhante enquanto fluído é cinza devido ao alto número de prótons por unidade de volume na gordura).</1000,>
Combinação de parâmetros de imagens selecionados no controle da ressonância magnética para produzir imagens de um tecido específico em contraste. As famílias mais comuns de sequência de pulso incluem spin eco, FSE, Gradiente eco, e STIR.
Família de sequência de pulso que inclui as sequências T1, densidade de próton, e T2.
Olhar inversão de recuperação.
Grau em que cada tecido distorce o campo magnético em volta. Alguns materiais, como equipamentos cirúrgicos, fragmentos metálicos, ou ferro contido nas hemoglobinas encontrado em áreas hemorrágicas, tem grande suscetibilidade e tentem a criar artefatos com perda de sinal nas imagens de ressonância magnética. Sequências gradiente eco aumentam esses artefatos. Sequências FSE tendem a diminuir os artefatos.
Propriedades inerentes dos tecidos que definem como os prótons vão agir durante a ressonância magnética. Cada tecido tem valores de T1 e T2 únicos. As diferenças de contraste entres os tecidos nas imagens de ressonância magnética ocorre, primariamente, pelas propriedades de T1 e T2, dependendo dos parâmetros de imagens selecionados.
Também conhecido como “tempo de eco”, parâmetro selecionado no painel de controle responsável pela ponderação T2 de uma imagem.
Também conhecido como “tempo de repetição”, parâmetro selecionado no painel de controle responsável pelas ponderações T1 de uma imagem. TR curto maximiza as diferenças em T1, enquanto que TR longo minimiza as ponderações T1.
Sequências de pulso rápidas especializadas podem produzir ecos em séries, conhecidos como trem de eco, no mesmo tempo que sequências convencionais produzem apenas um eco único. A redução no tempo de aquisição da imagem é diretamente proporcional ao comprimento do trem de eco (geralmente 2 – 16).
Olhar Fast Spin eco.
Unidade básica de uma imagem de ressonância magnética, representa a menor porção de tecido do paciente que é analisada na ressonância magnética. O tamanho de cada Voxel é determinado pelo campo de visão, matriz da imagem, e espessura do corte. Também é conhecido como volume de elemento.